A cada ano cresce o número de intercâmbios
entre brasileiros. O aumento dessa demanda deve-se principalmente a necessidade
de aprender um novo idioma e as facilidades de pagamento.
Para o estudante do curso de jornalismo da Faculdade 7 de Setembro Guilherme Paiva de 21
anos, estudar fora era um desejo antigo. Ao ingressar na faculdadeele descobriu
que a FA7 mantém convênios com diversas instituições pelo mundo e que financeiramente
os valores eram acessíveis. Após analisar todas as possibilidades,Guilherme
resolveu optar por cursar um ano da faculdade de jornalismo na Escola Superior
de Comunicação Social em Lisboa, Portugal.
Mesmo estando
na contramão da maioria dos brasileiros, que tem como destino favorito para os
estudos no exterior países como os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido,
Guilherme não se arrependeu. “No começo tinha certo receio, pois alguns amigos
me falaram que os portugueses eram frios, mas fui muito bem tratado”.
Além de o
idioma ser praticamente o mesmo, a estadia de Guilherme em Lisboa foi
facilitada também pela a presença de brasileiros que dividiam apartamento com
ele. O que sente mais falta do período de estudos em Portugal é da segurança.
“Lá você pode sair para festas à meia-noite, utilizar transporte público, usar
celular tudo isso sem medo algum”. Guilherme aconselha que quem tiver condições
de viver a experiência de um intercambio faça o quanto antes, pois a partir do
3º semestre os estudantes já estão aptos a participar.
Outro que
também viveu essa experiência é o Professor Nilton Júnior, que pode ser
considerado um especialista quando o assunto é intercâmbio, nos últimos 3 anos realizou
4 viagens do gênero. Nilton explica que optou por viagens curtas com no máximo
um mês de duração, devido às atividades profissionais que exerce. Os locais
escolhidos foram Washington nos Estados Unidos (2010), Montreal no Canadá (2011
e 2013) e Paris na França (2012).
Segundo ele, todas
essas viagens tiveram como intuito aprender o idioma e conhecer a cultura local.
Nilton afirma que as expectativas geradas antes de cada viagem foram totalmente
correspondidas. “Em todas as viagens vivi
experiências diferentes e todas valeram muito a pena”. A sensação de
segurança que teve nesses países foi outro ponto que chamou à atenção do
Professor, pois em nenhuma dessas viagens sofreu algum tipo de violência ou
passou por alguma situação de risco. O único ponto negativo apontado por Nilton
foi “a paranoia nos aeroportos e em alguns pontos
turísticos americanos por causa do medo de ataques terroristas”.
Na
visão do Professor, fazer uma ampla pesquisa sobre o destino pretendido é
indispensável para quem deseja participar desse tipo de programa. Mas a principal
dica é respeitar a cultura local, pois cada país tem suas particularidades
e tentar sempre manter o foco no
objetivo principal da viagem.
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