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Nas duas últimas décadas muitos jovens
conseguiram alcançar o sonho de cursar o ensino superior no Brasil, tudo isso
por conta de um programa do Governo Federal, o FIES.
O Fundo de Financiamento Estudantil
(FIES) é um programa do Ministério da Educação que foi criado no intuito de financiar a graduação de estudantes no ensino superior, em instituições privadas. O programa existe desde 1999 e de lá para cá mais de 2 milhões de
estudantes já adotaram esse sistema, e os gastos do governo passaram de R$ 810
milhões em 2010 para R$ 13,7 bilhões em 2014.
Os estudantes que podem se matricular em
universidades através do FIES precisam comprovar que não possuem condições para
arcar com os custos de sua graduação, e todo o processo de admissão ao
financiamento é feito através do site do Ministério da Educação (MEC) e pela
Caixa Econômica Federal.
O
Financiamento Estudantil juntamente com outro programa do governo, Programa
Universidade para Todos(PROUNI), já somam 31% do total de matrículas no sistema
privado. No Ceará esse número é ainda mais alto. O numero de estudantes
beneficiados pelo FIES cresceu 358% de 2010 para 2013, segundo o MEC.
Nos últimos anos o financiamento veio
passando por processos de formatação. Em 2010 o FIES passou a ter um novo
Agente Operador do Programa, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), com essa transformação os juros do programa caíram para 3,4% ao ano.
Nesse ano de 2015 novas regras começaram
a validar a tentativa de obter uma vaga através do FIES. O Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM) passou a ser adotado como mais um critério para validação
do financiamento, onde assim o estudante que pretende se inscrever no programa
precisa ter uma nota mínima de 450 pontos no ENEM e não ter zerado a redação.
Algo que desde o início do programa vem
gerando reclamações e dificuldade por parte dos alunos é a grande demanda de
acessos ao site, o que gera uma grande lentidão no sistema.
“O sistema é muito
lento, eu tive que acordar todos os dias 3 horas da manhã para poder me
cadastrar sem que o site ficasse caindo, a falta de informação e de segurança
ao passar uma informação por parte do FIES, as mudanças repentinas das regras,
isso tudo cooperou para o terror não só meu, mas dos estudantes que precisam do
financiamento”, relata a estudante Sharlene Matias.
Mesmo com algumas
deficiências no sistema, ou por dificuldade para repasse de informações o FIES
vêm sendo a única opção para aqueles que têm um sonho de ter uma formação
superior e não dispõe de condições para pagar o curso. Assim, são milhares de
jovens brasileiros todos os anos com mais oportunidades para o ingresso nas
universidades e faculdades privadas, gerando mais educação no país.
O ministro anunciou
ainda que o ministério têm a intenção de integrar o Fies com o Sistema de
Seleção Unificada (Sisu) e o ProUni, para assim simplificar as
plataformas.
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