Em um setor com objetivo de estimular as pesquisas interativas, de um órgão do departamento de defesa do EUA chamada ARPA (fundada em 1958, com intuito de criar um instrumento de pesquisa destinada, principalmente, às universidades, para que o exercito militar ficasse superior aos seus oponentes) criou em 1969 a ARPANET, que deu início a Internet. ARPANET era uma rede de computadores com programas pequenos, eram redes descentralizadas e flexíveis.
No ano de 1969 os primeiros locais que usavam a ARPANET eram 3 universidades dos EUA. No ano de 1971 já haviam 15 universidades que usavam. Em 1972 aconteceu a primeira demonstração publica, em uma feira internacional.
Algum tempo depois começaram a distribuir a ARPANET para outras redes, começaram pelas que eram "amigas" como, PRNET e SATNET, logo começou a espalhar-se pelo mundo, virando uma rede de redes.
Em 1973 como já havia vários centros de comunicação, os interesses começaram a mudar, as pessoas começaram a sentir a necessidade de se comunicar com os outros, e para isso precisava-se de um protocolo.
Em 1975 a ARPANET foi para uma empresa, que era diferente do órgão de defesa dos EUA, e depois de um tempo como estava pouco usada foi fechada e substituída pela ARPA-INTERNET.
Assim como a internet é mantida e "frequentada" por humanos, seu desenvolvimento não poderia ser diferente do nosso mundo real. Na história da conexão por redes, podemos notar que variados grupos foram se formando particularmente até que sentiram a vontade, ou talvez necessidade, de tornar aquele conhecimento público. Em seguida, a tentativa de articular esses variados sistemas entre si foi trasformando a internet numa forma de comunicação global que na velocidade, praticidade e variedade pode superar qualquer outro meio. O mais interessante é ver que a iniciativa partiu de forças militares e educacionais e hoje toma os rumos mais variados podendo ser até usado como arma contra aqueles que a fundaram. O que hoje denominamos internet tem uma formação coletiva e isso já dá à ela um caráter democrático que vá competir com os meios existentes e monopolizados por elites interessadas em ganhos próprios.
ResponderExcluirA ARPANET introduziu o conceito de internet no mundo ainda na segunda guerra mundial, por meio de uma estrategia militar e aos poucos foi se transferindo para outros setores da sociedade. Ela foi importante por permitir que a internet pudesse ser aperfeiçoada cada vez mais e se tornar o que é hoje.
ResponderExcluirOi linda, adorei seu texto. Gostei da forma como a história foi trabalhada de forma detalhada quanto aos anos onde ocorreram tais avanços tecnológicos a fim de construir melhor uma linha temporal imaginária e compreender melhor como tudo se procedeu. Entendo que a quantidade de linhas eram reduzidas mas seria bem legal se você tivesse citado algumas curiosidades sobre o tema ou desenrolasse mais os fatos ao invés de apenas de apenas apresentá-los de forma separada. Poderia ter optado por excluir alguma data, se fosse o caso, mas ressaltar outras. Enfim, parabéns pelo texto. Mostrou que realmente estava dominando o texto e sabia exatamente onde procurar as informações. Beijo e espero que os comentários sejam assim. <3
ResponderExcluirAs vezes paro para pensar como era a vida das pessoas antes da internet, melhor dizendo, antes da facilidade de usar a internet. Por mais que em 1969 já havia a Arpanet é incrível como esse meio só foi explodir nos anos 90 ou 2000. Lembro que na minha infância todas as vezes que tinha trabalhos da escola a primeira "pessoa" que eu recorria era ao Google, minha mãe sempre dizia que no seu tempo ela tinha que pesquisar em livros e mais livros para poder fazer seus trabalhos escolares.
ResponderExcluirA internet de fato trouxe a nós uma facilidade em informação. Usada de forma “sábia” ela é um meio de se adquirir mais e mais conhecimento.
Outro detalhe a se questionar é a incrível criatividade, digamos assim, dos fundadores da Arpanet. Montar uma rede de compartilhamento de dados deve exigir de fato grande raciocínio e capacidade intelecta. Uma salva de palmas para os fundadores.
Thays Saldanha