quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cursos e graduações no exterior viram diferencial para jovens no mercado



O intercâmbio internacional é uma modalidade acadêmica que se torna a cada dia um diferencial buscado por jovens profissionais e estudantes em um mercado acirrado e competitivo. A possibilidade de obter fluência em outro idioma, ter contato com uma nova cultura e referências em negócios internacionais é algo que empolga quem busca por esse tipo de viagem para fora do Brasil.
A atratividade dos preços dos pacotes e facilidades de pagamento dos cursos no exterior de prazo determinado,bem como as oportunidades de intercâmbio colaborativo entre universidades; as chamadas graduações sanduiche, (bolsas concedidas pelo governo federal à estudantes das áreas de tecnologia) se tornam o diferencial no mercado. Todos os anos um número maior de estudantes de diversas áreas, buscam qualificação e experiência em outros países.
  
Em fortaleza existem e começam a se consolidar, empresas especializadas nesse tipo de atividade. Uma delas é a STB que oferece pacotes de viagem para cursos de línguas em outros países de 6 meses a um ano de duração, podendo optar por trabalhar ou não no período que permanecer fora.
O estudante do curso de Arquitetura na UFC (Universidade Federal do Ceará) Alexandre Magno, 25, irá ficar um ano na cidade de Manchester na Inglaterra. Para ter fluência no inglês e trazer mais influências da arquitetura local para sua bagagem profissional. “Paguei 6000 mil dólares pelo pacote (cerca de 12 mil reais) com tudo incluso, incluindo passagens aéreas de ida e volta definida. Espero que seja uma experiência única." Conta ele.
    Já a estudante do curso de Jornalismo, da Faculdade 7 de setembro, Angélica Oliveira, que está na Universidade de Hoffstra, em Nova Iorque, através do programa do Governo Federal, Ciência Sem Fronteiras, nos conta que ainda sente dificuldades em se adaptar ao clima e às pessoas, por isso, passa a maior parte do seu tempo na universidade, com outros colegas brasileiros.

Estudantes brasileiros e de outros países na Universidade de Hoffstra, em Nova Iorque

Intercâmbio estudantil: A porta para o Mundo


A Estudante de Jornalismo da Faculdade Sete de Setembro, Angélica de Oliveira, 21 anos,  comenta sobre a experiência que está vivenciando de intercâmbio nos Estados Unidos (EUA).
Angélica conta sobre a diferença que existe em ensino superior comparada ao Brasil, e as dificuldades de adaptação que encara no país, como por exemplo a linguagem, alimentação  e escrita inglesa. A estudante compartilha ainda sua oportunidade de contato com diversas culturas.
Hofstra University é para onde a estudante foi encaminhada e irá cursar num  intervalo de um ano o curso de Jornalismo. A Universidade fica na cidade de Hempstead, a trinta minutos de Nova York, e é considerada uma das melhores instituições nos cursos de  jornalismo, negócios e humanas na costa leste do país. 
A universitária foi para EUA no dia 23 de agosto de 2013, através do projeto do Governo Federal Ciências Sem Fronteiras. O projeto oferece uma bolsa mensal no valor U$ 500,00, para a estudante se manter no país. Sendo que moradia e alimentação é por conta da Universidade.

Confira depoimento completo da universitária a cerca do intercâmbio. 




Fortaleza segura, só que não.

O cenário que se encontra atualmente a segurança e os índices de violência da capital, nunca viu um estágio tão crítico. É bastante comum você ouvir por aí, relatos de casos de assaltos, homicídios e arrastões. Seja no trabalho, na faculdade ou no meio da rua, o sentimento é o mesmo: medo e revolta. Não existe mais hora e nem local seguro em Fortaleza, a sensação de insegurança é generalizada. 

Fortaleza é a 6ª capital com maior taxa de assassinatos no país, segundo pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cabela). Atualmente, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), acontecem 114 assaltos por dia na capital.  E isso sem falar de muitas pessoas que são vítimas de ocorrências mas não prestam o B.O (Boletim de Ocorrência).


Medidas adotadas pelo governo

A pergunta da população é uma só: Onde estão as autoridades e cadê o Ronda?
Entre várias polêmicas envolvendo as autoridades, o governo do estado e do município, atualmente, lutam juntos contra o cenário em que se encontra a cidade. A população não dá trégua e as cobranças por mais segurança são constantes. O governo municipal e estadual já veem atuando em mudanças, como no caso da troca do Secretário de Segurança, Francisco Bezerra, pelo Servilho Paiva. Servilho que já tomou posse, garantiu que irá reduzir os índices alarmantes de homicídio. E que para isso, serão tomadas todas as medidas necessárias; A primeira será a repaginação do Ronda. Além do anúncio de novos concursos para à área de segurança.


Onde Fui Roubado?

A sensação de insegurança é tanta, que a população lançou um site colaborativo chamado de  “Onde Fui Roubado”. Nele você informa onde foi assaltado, o tipo de assalto, o objeto furtado, o horário, dia e local. Hoje, o site já conta com milhares de ocorrências e ajuda a mapear as regiões da cidade com maiores índices de ocorrências, reunindo as estatísticas dos crimes.

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Soluções para a segurança pública

Especialistas mostram soluções para segurança pública que vão além da mera repressão policial



O modelo de segurança pública adotado pela maioria das secretarias de segurança pública do Brasil está falido, apontam especialistas. Policiais na linha de frente no combate a criminalidade não vão resolver os problemas de segurança pública, mas em alguns casos, agravá-los. O trabalho da Polícia deve ser o último recurso do Estado. O primeiro deve ser a ocupação dos espaços públicos. Outra linha de ação é enfrentar a violência na sua origem: as desigualdades sociais.


O especialista em segurança pública pela fundação Joaquim Nabuco, George Dantas, aponta que há uma correlação direta entre insegurança pública e desigualdades sociais, sobretudo o desemprego. “É do domínio do senso comum, no Brasil, a intensificação da sensação de “Medo do Crime” em regiões periféricas das grandes metrópoles do país (muitas vezes dominadas pelo narcotráfico e quadrilhas) e que sustentam alta incidência criminal e uma problemática socioeconômica típica das chamadas “áreas de exclusão social””, detalha.


Para George, somente uma presença mais efetiva do Estado, atuando na construção de oportunidades para os moradores das comunidades terem uma alternativa que não seja o tráfico poderá diminuir decisivamente a violência.


Outra solução apontada como essencial e que deve vir antes da ação policial ostensiva é a ocupação dos espaços públicos por parte da população. Em Bogotá, capital da Colômbia deu certo. Até o final da década de 1990, Bogotá era tida como uma das cidades mais violentas da América Latina. Lá, as mudanças começaram na mobilidade urbana e culminaram numa reinvenção no modo de se relacionar com a cidade que transformou Bogotá numa cidade relativamente tranquila.


Em conferência realizada em Recife, no mês de setembro, o sociólogo e ex-secretário de Segurança Cidadã de Bogotá, Hugo Acero, apontou o caminho percorrido pelos colombianos para diminuir os índices de criminalidade. “Eu creio que as comunidades têm um papel importante. As organizações comunitárias são o maior capital social, e se temos maior capital social, ou seja organização comunitária, vamos ter mais segurança e mais convivência. Os países onde há maior organização comunitária, onde há maior capital social, são países seguros”, salientou.


Por último, viria o remodelamento das Polícias. O primeiro passo seria a descentralização das informações que passariam a ser compartilhadas com todos os órgãos de segurança. O passo seguinte seria o reaparelhamento das forças de segurança. É o que aponta o membro do setor de inteligência da Secretaria de Segurança do Ceará (SSPDS), capitão Carlos Augusto Silva Lima. Ele mostra que o uso da tecnologia, como a internet e o telefone, podem aproximar forças de segurança e comunidade, humanizando a segurança pública.


É com essa nova filosofia que ele pretende capturar os criminosos mais procurados do Ceará: com as fotos dos fugitivos na internet e o telefone a disposição da população.O capitão explica como funcionará o serviço. Ouça aqui!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

As Agências

Por Alexandre Fernandes e Dulcinea de Carvalho
Os modelos devem inspirar fotógrafos a criarem imagens, desenvolverem histórias e ideias que serão apaixonantes. Atualmente ingressar no Mundo da Moda tem sido uma realidade cada vez mais procurada seja para desfilar nas passarelas, seja para trabalhar nas agencias, ou como scouter.
A reportagem a seguir mostra os critérios levados em consideração por uma agencia de modelos para escolher um aspirante à profissão.

Profissão Scouter


Profissão Scouter

Conhecendo um pouco mais sobre o profissional responsável por “descobrir” modelos.

Por Alexandre Fernandes e Dulcinea de Carvalho

As belezas de famosas modelos nacionais e internacionais saíram do anonimato e passaram a ocupar passarelas e ensaios de revistas após serem descobertas por “olheiros”. Gisele Bündchen, por exemplo, iniciou sua carreira aos quatorze anos quando foi descoberta por um booker de uma agência de modelos, enquanto desfilava com amigas em uma festa de 15 anos. Caroline Trentini foi também descoberta, aos quatorze anos, pelo scouter Dilson Stein, enquanto, simplesmente andava na rua de sua cidade natal, Panambi, no Rio Grande do Sul. Gianne Albertoni chamou a atenção do fotógrafo Sergio Valle Duarte enquanto andava de skate em um parque da cidade de São Paulo. A modelo tinha apenas treze anos. Olheiros, bookers, ou scouters, como são chamados os caça-talentos das agências de modelos, são responsáveis por descobrir jovens modelos, muitas vezes em situações inusitadas, e fazer com que tenham sucesso nas passarelas. Parece um trabalho fácil, mas não é. O booker deve ter um olhar aguçado para perceber as medidas aproximadas de cada aspirante a modelo. Por esta razão, ele sempre carrega consigo uma fita métrica, confirmando assim o que o seu olhar detectou.
O booker cearense Romualdo Cassiano, 35, começou a trabalhar aos dezesseis anos como assistente de eventos e produção, no entanto largou a profissão ao ingressar nas Forças Armadas. A interrupção do trabalho que o levaria ao mundo da moda foi rápida e após sair do Exército por honra ao mérito, Romualdo passou a trabalhar como scouter. Para achar modelos em potencial, valia sair a procura nos lugares mais inusitados como shoppings, baladas, eventos de moda e até mesmo em lanchonetes e fast foods. De início, a remuneração não era satisfatória, variava de 300 a 400 reais. Hoje, a remuneração varia de 800 a 1500 reais. Após cinco meses como scouter, Romualdo procurou outras ramificações no mundo da moda, como montar o seu próprio casting de modelos e trabalhar como agente de modelos e promotor de eventos. Atualmente, representa uma das maiores agências de modelos do mundo, a Elite Model Management Brasil, cuja sede mundial está localizada em Paris, cujos modelos representaram grandes celebridades como Drew Barrymore, de As Panteras (The Charlie’s Angels, 2000), em desfiles internacionais.  O concurso Elite Model Look  é uma ponderosa organização de caça a talentos com mais de 350 mil concorrentes anualmente em mais de 55 países, onde os scouters inscrevem suas modelos para que concorram a um contrato com a Elite Models.
No geral, a beleza é fundamental. Segundo o padrão físico de um Top de sucesso, meninas devem ter, no mínimo, 1.70m de altura e usar manequim 36/38. Meninos, 1.80m de altura e corpo definido. “Mas tudo isso é relativo, porque hoje posso achar uma modelo de 1.65 m e fazer dela uma modelo comercial de maior faturamento do mundo”, explica Romualdo. O scouter destaca ainda que a personalidade do modelo é um fator importante.
Em seu cotidiano, o booker vive mais para o modelo que para si mesmo. Apesar de começar a trabalhar às 9 horas da manhã, Romualdo, costuma acordar às 5 horas. Uma das primeiras atividades da manhã é ligar para a modelo que vai fazer a campanha do dia. Além de acordá-la, ele deseja boa sorte e verifica a programação prevista para aquele dia. O envolvimento com as modelos é tanto que, não raro, o scouter dá conselhos e também escuta o que as jovens têm a dizer. “A carreira de modelo não é apenas glamour e riqueza”, disse. É necessário ter muita paciência e cautela ao receber e assinar propostas, pois nem sempre, os contratos ofertados são confiáveis. O booker deve-se colocar como a pessoa que é totalmente responsável pelo futuro da modelo, evitando que esta seja “passada para trás”. Ele acompanha todo o processo de filiação da modelo com a agência.
O booker passar a ser, para o modelo, um segundo pai ou mãe, pois se preocupa com a alimentação, com o vestuário, com o cotidiano em si. Romualdo diz que é necessário cuidar bem dos seus agenciados, pois o modelo precisa estar cem por cento bem para realizar qualquer projeto com o máximo de perfeição. Mas todo esse cuidado não o livra de ter que suportar a função de psicólogo, também, pois, assim como qualquer outro ser humano, os modelos também têm seus dias de mau humor, de baixa autoestima.  Romualdo sempre se coloca ao dispor para ouvir os problemas e queixas de seus agenciados, já que o bem estar psicológico dos modelos é de extrema necessidade para efetuar os trabalhos de modelagem.
Hoje, ele aposta no nome de Carla Menezes, 20, uma de suas descobertas locais e que está fazendo bastante sucesso no mundo da moda cearense. Carla já fez campanha para lojas como C&A, Anamac, Dona Florinda e Maraponga Mart Moda. Apesar de ser chamado de olheiro ou scouter, na carteira de trabalho e previdência social (CTPS), quando filiado a alguma agência, esse profissional tem sua carteira assinada no cargo de booker ou promotor de eventos. Segundo Romualdo, é um trabalho extremamente gratificante, quando é feito por paixão e vontade, assim como qualquer outra profissão.

Scouters e as agências
Como e por que seus serviços são contratados pelas agências de modelo e publicidade.
Muitos dos modelos vistos hoje em outdoors, busdoors, propagandas de televisão, são modelos agenciados. Porém, antes de terem seus contratos com as agências, quase todo modelo tem como “escudeiro”, um scouter.  Tudo começa com um desfile, ou um evento social privado. O cliente da agência solicita alguns modelos, as agencias de modelos e publicidade contatam o scouter ou promoter, para que ele tire modelos de seu casting, caso ele o tenha, ou vá em busca de novo rostos para preencher aquela solicitação.
O gerente da agência New Faces, Olimpio Ramos, 45, explica que a grande vantagem de se contratar os serviços de um booker experiente, é não ter que se preocupar com o deadline, o prazo da solicitação, pois com a experiência, fica mais fácil para o profissional encontrar modelos no perfil que lhe for pedido.
Não é nada fora comum agencias quererem novos rostos para novos contratos, pois todo modelo trabalha de segunda a domingo, tendo apenas um período livre. Por serem tão ocupados, é necessário ter alguém capaz de trazer novas pessoas a cada solicitação.
Apesar de parecer fácil, conseguir um olheiro, requer muita pesquisa e conhecimento de mercado. Alguns se dizem olheiros, mas não possuem nenhum tipo de tato ou experiência. Já que o mercado da moda está constantemente crescendo nas regiões sul e suldeste do país, o mercado de scouters no Ceará ficou escasso. Caso não conheça um, ou não tenha ninguém que conheça, corre o risco de não conseguir cumprir suas solicitações e fracassar como agenciador.



domingo, 27 de outubro de 2013

OPINIÃO - Será que Dilma Rousseff se importa com nós brasileiros ?

Por Raimundo Machado

Falar de violência já virou algo clichê. Mas, o que nos surpreende é que apesar de a imprensa estar cada vez mais mostrando as terríveis ocorrências de agressões advindas de protestantes que, estão ali agindo de forma que não posso considerar como pacífica, porque pacífico é aquilo que é feito com organização, com prudência, com respaldo ou, estou cometendo um engano? 

Fico cada vez mais chocado com a demonstração que nos é ofertada na televisão aberta, mostrando o jeito antidemocrático do brasileiro. Brasileiro esse que gosta de cobrar por seus direitos, mas na hora de ir às ruas, não faz seu papel principal, o de protestar. Mas o que é protestar?

Protestar a meu ver é falar com o poder público e, interrogar o que pode ser mudado nesta nação. Pois uma nação que se preze, que queira ganhar respaldo e visibilidade internacional tem que se atentar a transmitir e repassar uma educação de qualidade. Acontece que, nossos políticos acha que a educação das ruas não reflete na filosofia política daquele ser que está lá no topo, comandando. Porém, nossos governantes não sabem a verdadeira realidade do país. Porque necessidade é o que mais precisamos. Precisamos para ontem, diga-se de passagem. Agora, é mais do que dever da então excelentíssima presidenta Dilma Rousseff se manifestar sobre o que ela enxerga de errado nesta nação. Nação essa precária de acesso ao ensino básico, precária de segurança, precária de uma associação ou seja o que for, para fiscalizar esse desvio de dinheiro público que só Deus sabe para onde vai.

Achei bonita a iniciativa de a presidenta ter criado uma conta no microblog Twitter para dialogar com nós, pessoas comuns, sobre temas econômicos, sociais, políticos e do mais que possa acontecer. Apenas, o que me irrita, é a ideologia do PT. O PT quer trazer e manipular SEMPRE. Estamos precisando de uma mudança, E JÁ. Mudança porque, nos últimos anos, nada de positivo nos teve. Dilma, embora esteja em alta nas pesquisas para as eleições de 2014, continua provando que precisa aprender. Aprender em que sentido, você me pergunta? Creio que em todos. Ela acha que a economia brasileira é gerada só de programas de incentivo vindo dela vai mudar o país, mero engano caro leitor.

Não é só economia que deixará uma nação mais desenvolvida. Uma nação desenvolvida para mim, seria aquela em que houvesse uma distribuição melhor dos bens públicos para os mais necessitados, que houvesse uma segurança pública, uma escola de qualidade onde o ensino integral fosse realmente qualificado, oferecendo desde o berçário até o pré-vestibular algo de lazer também para o estudante. Estudante merece benefícios, principalmente infraestrutura originária dos impostos pagos por cada um de nós. Pois é, de nada adianta termos um IMPOSTÔMETRO cada vez mais alto, tributos caríssimos, se o principal não tivermos: O COMER DE CADA DIA, O IR E VIR TRANQUILAMENTE NAS RUAS COM PAZ E SEM VIOLÊNCIA e, por fim, O BOM SENSO NA HORA DE VOTAR.

Era isto !!!