sexta-feira, 25 de novembro de 2011

FENAJ e sindicatos dos jornalistas lutam pela aprovação da PEC 033/2009

Por Fernanda Brandão.

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e os sindicatos dos jornalistas realizam manifestação no espaço físico e virtual pela aprovação da PEC 033/2009, que acrescenta o art. 220-A a Constituição Federal , para dispor sobre a exigência do diploma de curso superior de comunicação social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista.
A PEC 033/2009 de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB/SE) foi apreciada pelo Senado no último dia 16, mas três medidas provisórias adiaram a pauta do Senado sem data definida. “Apesar da sessão desta quarta-feira ter ocorrido após um feriadão, dia 16, no momento de pico verificou-se a presença de 68 senadores”, conta José Carlos Torves, diretor da FENAJ.

A FENAJ e os sindicatos filiados convocaram a categoria para agir em bloco e pressionar os senadores a realiarem a sessão e garantir que a PEC 033/2009 seja aprovada pela maioria.

O Sindicato dos Jornalistas da Paraíba (Sindjor-PB) resolveu incentivar e mobilizar os profissionais da área a lutarem a favor da PEC do Diploma. "Como membros da diretoria estamos nos mobilizando, encaminhando emails, utilizando as redes sociais e até mantendo contato direto com os senadores da Paraíba para tentar garantir que os mesmos votem a favor da PEC 033", explicou Rafael Freire, presidente do Sindjor-PB.

A entidade sindical paraibana também está fazendo discurso no espaço virtual, enviando emails para os profissionais da comunicação solicitando o apoio e a adesão à mobilização, disponibilizando as listas de contatos de todos os senadores e deputados da federação. Também foram divulgados os perfis do twitter dos senadores paraibanos (@cassiocl, @senadorvital e @cicerolucena) para que a pressão também possa ser exercida na rede social. Devido esses políticos serem bastante presentes e atuantes neste tipo de ferramenta de comunicação.

Segundo Adísia Sá, jornalista e professora, é uma das fundadores do primeiro curso superior no Ceará, na Universidade Federação do Ceará (UFC), nunca acreditou que isso fosse acontecer. “Nós vivemos cada vez mais em um mundo capitalista. Capitalista quer produto feito e de qualidade. Quanto mais você fizer uma faculdade bem feita, mais você tem oportunidade”. Ela explica que vai haver uma “seleção natural”, na qual vencerá o mais competente. Além disso, ela disse acreditar na volta da obrigatoriedade do diploma. “Nenhum empregador vai querer gastar dinheiro para alguém aprender”, afirma.

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