A legalização da maconha e
seus derivados é um polêmico assunto e tem sido alvo de profundos debates ao
longo dos últimos meses em todo o território brasileiro. Se em vários países do
mundo essa questão já foi resolvida, no Brasil o tema ainda é bastante controverso esta longe de obter um consenso nacional, mas ganhou um apoio nos últimos dias.
A Comissão de Constituição
e Justiça do Senado aprovou, no final de outubro, uma importante novidade na
Lei de Drogas: a importação legal de produtos derivados de maconha para uso
medicinal. A mudança foi apresentada pelo senador Antonio Carlos Valadares
(PSB-SE), que defendeu a liberação de derivados de Cannabis - princípio ativo
da maconha - para fins terapêuticos, em casos específicos de certas doenças
graves, como câncer, AIDS e esclerose múltipla.
A
medida ainda depende da aprovação de outras quatro comissões de senadores para
ser colocada em votação no plenário da casa para, enfim, virar lei nacional.
Caso aprovada, deverá ainda ser regulamentada pelo Ministério da Saúde para
entrar em vigência.
O Partido Socialismo e
Liberdade (PSOL), é um dos partidos brasileiros que defendem a regulamentação
da produção e comercialização da maconha não só para o uso medicinal mas também
para consumo recreativo. Eles apresentaram um projeto na assembléia legislativa
no qual a maconha passaria a ser uma droga lícita como o álcool e o tabaco .
Discriminaria a posse de qualquer tipo de droga para consumo pessoal e o auto
cultivo. Um integrante do Partido no Ceará, Joaquim Paiva, explica a posição do
Psol.
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