quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Maconha pode ser liberada para tratamento de doenças no Brasil

A legalização da maconha e seus derivados é um polêmico assunto e tem sido alvo de profundos debates ao longo dos últimos meses em todo o território brasileiro. Se em vários países do mundo essa questão já foi resolvida, no Brasil o tema ainda é bastante controverso esta longe de obter um consenso nacional, mas ganhou um apoio nos últimos dias.

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, no final de outubro, uma importante novidade na Lei de Drogas: a importação legal de produtos derivados de maconha para uso medicinal. A mudança foi apresentada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que defendeu a liberação de derivados de Cannabis - princípio ativo da maconha - para fins terapêuticos, em casos específicos de certas doenças graves, como câncer, AIDS e esclerose múltipla.

A medida ainda depende da aprovação de outras quatro comissões de senadores para ser colocada em votação no plenário da casa para, enfim, virar lei nacional. Caso aprovada, deverá ainda ser regulamentada pelo Ministério da Saúde para entrar em vigência.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), é um dos partidos brasileiros que defendem a regulamentação da produção e comercialização da maconha não só para o uso medicinal mas também para consumo recreativo. Eles apresentaram um projeto na assembléia legislativa no qual a maconha passaria a ser uma droga lícita como o álcool e o tabaco . Discriminaria a posse de qualquer tipo de droga para consumo pessoal e o auto cultivo. Um integrante do Partido no Ceará, Joaquim Paiva, explica a posição do Psol. 

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