Utilizada há alguns milênios ao redor do mundo e
conhecida cientificamente como 'Cannabis sativa', a maconha é considerada a droga ilícita
mais usada em nosso país. Ao contrário do Brasil, países como Espanha, Holanda,Canadá e Israel têm programas
para o cultivo da erva desde que obedeça a fins medicinais. Não muito daqui, temos o Uruguai que
através de projeto de lei, regularizou a produção e venda do produto em farmácias.
No início de 2014 o estado de Nova York tornou-se o 21º nos Estados Unidos a permitir o consumo de maconha para fins medicinais. Seguindo a ideia, a França iniciou a produção de um medicamento para tratamento da esclerose múltipla que tem como princípio ativo a erva.
No início de 2014 o estado de Nova York tornou-se o 21º nos Estados Unidos a permitir o consumo de maconha para fins medicinais. Seguindo a ideia, a França iniciou a produção de um medicamento para tratamento da esclerose múltipla que tem como princípio ativo a erva.
Embora
nossa legislação ainda não permita o uso com fins psicoterapêuticos, o Brasil
já conta com um grupo de pesquisadores que analisa as propriedades medicinais
da maconha desde 1960. É o caso de Elisaldo Carlini, psicofarmacologista,
professor da Faculdade Federal de Medicina de São Paulo, (Unifesp), diretor do
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
"Para
doenças que provocam dores neuropáticas (sistema nervoso), como a esclerose
múltipla, o efeito é extremamente positivo. Esse tipo de dor não é muito
neutralizado pelos analgésicos existentes. Mesmo a morfina tem um efeito menos
intenso. Nesses casos, a maconha tem um efeito extremamente positivo, bastante
forte", afirma Carlini.
Para
os profissionais que defendem a legalização
com fins
terapêuticos, a utilização da maconha pode oportunizar um grande avanço na
medicina. É importante ressaltar que a droga apresenta mais uma possibilidade
de tratamento para dor em doenças como câncer, aids, esclerose múltipla e
glaucoma.
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