Pesquisas eleitorais e a influência no voto

As coligações “Ceará de Todos” do candidato Eunício Oliveira (PMDB) e “Para o Ceará seguir mudando” de Camilo Santana, candidato do PT ao governo do Estado do Ceará, de acordo com pesquisa divulgada na noite de quarta feira (3) pelo Ibope / Verdes Mares, ocupam respectivamente a primeira e segunda colocação nas intenções de votos do cearense.

Segundo informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, as duas coligações arrecadaram cerca de R$ 18,68 milhões. Com arrecadações tão altas, logo seria percebido uma inserção midiática maior, como  propagandas de televisão, rádio, carros de som, militantes e materiais de divulgação dos candidatos. Essa presença maciça acaba por gerar no eleitor uma sensação de “já ganhou” dos dois lados.

Fonte: www.tre-sc.gov.br

           A visibilidade constante dos principais candidatos leva o eleitor a uma curiosidade: as pesquisas de intenção de voto. Elas servem como um reflexo do possível comportamento do eleitor na hora de escolher seu candidato, visto que as pesquisas são dados que buscam dados prováveis da disputa eleitoral.

          Em todo período de eleição, as pesquisas de opinião são sempre motivo de grande euforia nos comitês organizadores, assim como nos meios de comunicação, que baseiam suas análises nos dados divulgados. Porém, existem controvérsias sobre a influência dessas pesquisas na decisão de voto do eleitorado. Para o Presidente da Associação dos Institutos de Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Assinp), Mardônio França, as influências são “mínimas” e não possuem poder para decidir ou direcionar o voto junto ao eleitorado.

A opinião de Mardônio França é compartilhada pela analista financeira Kedna Mendes. Para ela, as pesquisas não a influenciam.  "Sou segura na escolha do candidato mesmo antes de começar o período eleitoral". Já Jessica Briseno, analista de malha de uma multinacional, os dados das pesquisas são importantes para decidir o voto: “não voto em candidato que sei que não ganha”.