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Final do último CBLOL no Rio de Janeiro |
Desde o seu surgimento, o eSport (eletronic sport) evolui e atrai mais fãs a
cada dia. As competições no cenário mundial ganham cada vez mais importância e
destaque, com grandes quantias em dinheiro como premiações, público enorme,
atraindo mais atenção, tanto de jogadores e equipes, quanto de investidores.
Segundo estudos do instituto
SuperData, mais de 25 milhões de dólares foram distribuídos em prêmios para os
cyberatletas em todo o mundo no ano de 2014.
O maior prêmio em dinheiro de
todos as competições foi oferecido pelo Dota 2, jogo de MMORPG (Massively
Multiplayer Online Role-Playing Game), no valor de R$ 14 milhões. Atualmente, o
jogo o maior campeonato é o Intel Extreme Master (IEM)
e o jogo que mais paga jogadores e equipes em competições é o League of
Legends. Os dois jogos são os principais em questão de
campeonatos.
No cenário brasileiro, é notável o
crescimento de equipes que visam participar dos principais campeonatos de
eSports nacionais e, quem sabe, mundiais. Como destaque nacional, o CBLOL
(Circuito Brasileiro de League of Legends) é o que tem maior destaque. As melhores
equipes, selecionadas por preliminares, disputam entre si, num sistema de
pontuação, para decidir quem irá representar o Brasil no campeonato mundial.
Pedro
Marcari, 18 anos, é jogador profissional de uma das principais equipes de
League of Legends do cenário brasileiro, e afirma que o processo de
profissionalização é difícil. “No começo, meus pais não gostavam. Os campeonatos que eu
participava não tinham premiação ou então uma premiação muito baixa e eles
achavam que eu deveria me focar na escola, nos estudos. Mas depois que eu
comecei a disputar competições maiores e ganhar salário e prêmios, eles
perceberam que pode valer a pena”, comenta Pedro.
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Time de League of Legends treinando na gaming house |
Os
jogadores moram juntos na “gaming house” de cada time, casa onde eles
convivem, treinam e desenvolvem suas habilidades individuais e em equipe,
juntamente com seus treinadores. Com rotinas de treinos e exercícios físicos,
eles conciliam seu tempo com jogando ao vivo para que seus torcedores assistas
e mantêm assim uma relação saudável entre jogador e torcedor.
Apesar
do crescimento visível dos jogos eletrônicos, muitas pessoas ainda não o
reconhecem. Lucas Pontes 23 anos, é jogador e treinador de uma equipe iniciante
e fala sobre a dificuldade que ainda possui quando responde à alguém qual sua
profissão, pois muitos não conhecem ou não reconhecem como profissão. “Hoje, algumas pessoas não consideram, mas eu acredito que
alguns estão começando a ter a cabeça mais aberta para isso e, nas próximas
gerações, já vão aceitar as disputas de jogos eletrônicos como um esporte”,
afirma Lucas.
O reconhecimento do eSport como
profissão por parte da maioria da sociedade ainda pode demorar, principalmente
no Brasil, onde a modalidade começou a ter mais força há pouco mais de 2 anos,
mas é importante reconhecer a seriedade e importância dos jogos, que antes eram
visto apenas como forma de lazer. Para o estudante do curso de Sistemas e
Mídias Digitas, Gustavo Silva, 25 anos, os jogos não podem mais ser vistos
apenas como diversão. “A partir do momento em que aquele jogo possui equipes,
jogadores com rotinas sérias de treinamento, investidores e gera muito
dinheiro, o 'tornar profissão' é quase que impossível de não acontecer”,
ressalta o estudante.
Veja abaixo o vídeo que fala sobre o dia a dia dos jogadores profissionais:
O texto possui clareza e uma boa profundidade. Na matéria, também foi interessante a colocação dos depoimentos dos jogadores, pois ajuda o leitor a entender ainda mais a realidade dessas pessoas envolvidas nesse mundo.
ResponderExcluirO texto está bom, porém alguns termos poderiam explicados, como "cyberatletas", isso dificulta a compreensão e o texto não fica tão claro. Fora isso, as informações estão bem organizadas e aprofundadas na medida certa. Os hiperlinks estão de acordo com as palavras-chave. A imagem e o vídeo completam e ilustram bem o texto.
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