O Estado de São Paulo já está sentindo os efeitos
causados pela falta d’água. Restaurantes e fábricas estão enfrentando cortes
nos fornecimentos de seus produtos. Ameaçando o crescimento da economia no
Estado responsável por boa parte do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
A empresa Fibria Celulose, responsável na produção de celulose de eucalipto, está desempenhando um plano de ação para o caso de ter sua água
cortada e a Associação da Indústria Açucareira Única, organização representativa do setor de açúcar e
bioetanol no país, alertou as usinas a adotarem outro plano. A Associação Brasileira da Indústria
Têxtil e de Confecção (Abit), que representa o setor têxtil, disse que seus
colaboradores já estão vivendo uma escassez.
Leonardo Dutra, diretor de consultoria em
sustentabilidade da Ernst Young explica a representatividade que São Paulo tem
na economia. Segundo ele, tudo que acontece no Estado reflete o PIB nacional.
"Sem dúvida a falta de água pode prejudicar a recuperação econômica do
país", afirmou.
A economia do Brasil vem caindo de janeiro a junho pela
primeira vez desde 2009. Com cerca de 40 milhões de habitantes dispersado por
250 mil quilômetros quadrados, o Estado de São Paulo é geograficamente maior do
que alguns países da Europa, como o Reino Unido, por exemplo.
Neste mês, o
jornal "O Estado de S. Paulo" informou que setenta das 645 cidades do
Estado já estão lidando com a escassez de água e 38 começaram a racionar.
A indústria e as companhias fornecedoras de água também enfrentam custos
que só aumentam devido à crise hídrica. As empresas precisam comprar água
de fornecedores fora de sua região e estão gastando muito para purificar a
pouca água que ainda tem das atuais reservas, disse o professor da Unicamp,
Ademar Ribeiro Romeiro.
E não é só as empresas e industrias, a população de São Paulo, está
sentindo a falta de água também. Para Dona Marta de Andrade, doméstica, a crise
no Estado representa a falta de planejamento dos governantes, “não aguento mais
tomar banho de balde”, disse. Economizar água é a única orientação que
ela tem no momento, sem previsão de término. O governo alerta as medidas de
economia de água para que a crise hídrica não se alastre mais ainda.
A linkagem desta matéria com as outras propostas está muito bem esquematizado. Com uma linguagem clara e objetivo. No entanto, exploraria dados mais sociais. Por exemplo, entrevistaria pessoas que estão passando necessidade em relação a essa situação.
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