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Renda de bilro, uma arte passada por gerações |
Segundo informações do site do Governo do Estado do Ceará, o artesanato cearense é conhecido internacionalmente por sua
qualidade e beleza. Herança do tempo da colonização portuguesa misturada com a
arte do povo nativo. Com a produção artesanal rica, o fortalezense produz os
mais diversos itens como: rede, renda de bilro, labirinto, files, bordados,
crochês, cestarias, bolsas, chapéus em palha de carnaúba, produtos de couro,
argila, cipó e madeira, são essas manifestações expressivas que se destacam no
artesanato da região.
Visitantes que busquem conhecer um pouco mais
a cultura cearense, podem optar por fazer um roteiro cultural pela cidade,
visitando locais históricos, como a Cadeia Pública, e centros culturais, como o
Centro de Turismo e o Mercado Central.
Um dos artesanatos
locais mais conhecidos da nossa região é a renda. A imagem do Ceará está
frequentemente ligada figura da mulher rendeira. A renda, também conhecida como
renda-de-bilro ou renda da terra, é uma atividade exercida por mulheres nas
comunidades interioranas e sua produção está distribuída principalmente na
faixa litorânea.
A renda de bilro é
uma atividade bastante antiga na região, documentadas desde a primeira metade
do século 19, enquanto algumas formas de bordados como o rendendê, parecem ter
sido introduzidas mais recentemente, sendo, nos anos 70, chamadas de “ponto
novo”, em contraposição às formas mais antigas de bordados existentes.
O primeiro contato
do europeu com as rendas do Ceará foi em 1748. Logo tidas como de excepcional
qualidade artística. Há dois séculos, o dom natural de nossas rendeiras vem se
destacando, valendo muito a pena conferir o trabalho dessas artistas.
O equipamento
utilizado por elas é simplíssimo. Um almofadão, no qual fica pregado um cartão
furado do desenho da renda que se pretende fazer, alfinetes do espinho do
mandacaru, para prender a renda e os bilros de madeira, mais três caroços de
macaúba, onde são enrolados os fios. A renda difere do bordado por não ter um
fundo de tecido preparado, com o bordado, que é ornamentado com os fios
inseridos por meio de agulhas.
Os municípios de
Aquiraz, Acaraú e Trairi são os de maior concentração das chamadas
mulheres-rendeiras. Outra produção da renda é o labirinto, que consiste em
desfiar um pano e recompô-lo em desenhos, um trabalho delicadíssimo, que exige
enorme esforço visual e muita habilidade artística.
Disputada entre
turistas, a Rede-do-Ceará é um produto de origem indígena. Colonos incorporaram
o hábito de utilizá-las, passando a produzi-las em tecidos de algodão. Ainda
hoje é um produto made in Ceará,
exportado para o mundo inteiro.
Mesmo Fortaleza
concentrando um grande número de fábricas de redes, ainda há artesãs que as
fazem manualmente, assim, mantendo viva a tradição transmitida por gerações e
dando um toque de requinte.
Todos os produtos artesanais podem
mencionados nesta matéria podem ser encontrados em vários pontos da cidade,
como na Feirinha da Beira Mar, no Mercado Central, na Avenida Monsenhor Tabosa
e nas Lojas da Central de Artesanato do Ceará (Ceart).
As linkagens poderiam ser melhor. No entanto, a linguagem está clara e objetiva.
ResponderExcluirA linguagem apresenta objetividade e clareza, título muito bom, porém a ordem da matéria parece meio perdida, não encontrando o lead, por exemplo. O link que conecta a matéria de "Nem só de Praias vive Fortaleza" poderia estar linkada com outra palavra. A linkagem referente ao Mercado central ficou de mais de acordo, do que as outras.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGostei do título, mas a matéria está um pouco confusa. Ele poderia ter usado um intertítulo para facilitar a leitura e deixar o texto mais estruturado.
ResponderExcluirO título chama atenção para a matéria, foi bem elaborado. O texto está claro e objetivo, entretanto, as informações poderiam ter sido melhor organizadas, a fim de facilitar o entendimento do leitor. Os hiperlinks não tem muita relação com as palavras- chave.
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