Há uma imensa discussão. Teóricos da
comunicação, jornalistas, escritores e sociedade civil. Cada um com suas
concepções sobre o futuro da comunicação. Como será? Ninguém ainda foi capaz de
ver ou acertar a influência precisa que os “mobiles” vão gerar na forma como as pessoas se comunicam, e o que mais importa para os comunicadores: como as
pessoas vão se informar.
O rádio no Brasil, até se estabelecer,
importou técnicas usadas no impresso e aos poucos foi se estabilizando como
meio de grande abrangência. A TV, quando chegou por aqui, se apropriou do já
consolidado rádio para dar seus primeiros passos. Mas e a internet? A questão é
que, nem a internet e nem a sua versão mobile tiveram marcos importantes e
grandiosos de chegada no país. Foram criados, assim como em outros meios, em
outros países mas chegaram aqui “cladestinamente”. Sem aviso prévio ou
precursor.
É fato que, ferramentas de interação
social informam, mesmo que de forma indireta mas, aquelas pessoas que já não
tinham cultura de abrir um jornal, sintonizar seu aparelho de mp3 numa rádio,
assistir com atenção o jornal na TV, não será agora que terão. E o pior, a
quantidades de passivos, dependentes da opinião alheia só aumenta. O celular
pode ser considerado como o marco da convergência, que trouxe para uma de
nossas mãos todo o mundo e todos os aparelhos, antes em tamanho grande e em
quantidade, sendo bastante benéfico para quem faz comunicação, e para todos os outros usuários.
As crianças já nascem “configuradas e com
as mãos anatomizadas para receber o celular”. Os jovens tem suas conversas
interpessoais cada vez mais escassas e meios como jornal, rádio e TV ficam cada
vez mais monótonos pra quem tá interessado em só ver o que quer ou o que as
pessoas que se gosta mandam. Existe para tais aparelhos aplicativos de mídias
como revistas, rádios e até canais de TV, mas o Instagram, Whatsapp e Facebook
ainda são os mais usados do mundo e boa parte da informação que corre por eles,
ou é intensamente tendenciosa ou mentirosa. E a ética e credibilidade, há tempos
tão importantes e procuradas? A ideia que se tem é que a distancia só aumenta,
mas tudo ainda é meio embaçado, pois, a internet ainda não demonstrou
claramente a que veio.
É verdade, Gustavo. Hoje em dia, com o avanço tecnológico e com celulares cada vez mais adaptados de "tudo o que se tem direito", as pessoas, praticamente, não precisam mais acessar a internet pelo computador para checar o email; não precisam mais folhear as páginas do jornal para ficarem informados das notícias, pois já existem os formatos digitais para os próprios celulares; não precisam mais de um aparelho comum de televisão ou rádio, pois o celular também já recebe os sinais e estão adaptados para transmissão. Com isso, podemos notar que aquilo que era distante ficou bem mais próximo e acessível, embora o que está próximo tenha se distanciado muito, se é que me entende.
ResponderExcluir