BOA QUALIDADE DO COQUETEL ANTI HIV LEVAM JOVENS A EVITAR O EXAME ELISA.
Mimosa Pessoa
Apesar das inúmeras campanhas
educativas e do tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS) alertando
sobre as doenças sexualmente transmissíveis (DST), o medo e o estigma dessas
doenças levam um número cada vez maior de pacientes não pegarem os resultad
dos exames sanguíneo nos laboratórios. O tratamenth 11o precoce das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. Segundo o infectologista Érico Arruda a realização do exame de averiguação do vírus HIV deve ser feitas “pelo menos uma vez na vida” pois a “a maioria é assintomático e vai passar muitos anos assim. Não preciso ficar esperando alterações para se reconhecer em risco de ter o vírus e se preocupar em fazer o teste. O teste anti HIV deve ser proposto para todo mundo.”
TRANSMISSÃO
dos exames sanguíneo nos laboratórios. O tratamenth 11o precoce das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. Segundo o infectologista Érico Arruda a realização do exame de averiguação do vírus HIV deve ser feitas “pelo menos uma vez na vida” pois a “a maioria é assintomático e vai passar muitos anos assim. Não preciso ficar esperando alterações para se reconhecer em risco de ter o vírus e se preocupar em fazer o teste. O teste anti HIV deve ser proposto para todo mundo.”
TRANSMISSÃO
As DST são transmitidas,
principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que
esteja infectada.Geralmente se manifestam por meio de feridas na pele,
corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia, AIDS, HPV e sífilis.
Usar camisinhas em todas as
relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução
do risco de transmissão das DSTs, em especial do vírus do HIV. A eficácia do coquetel de
remédios para o HIV que hoje em dia uma garante sobrevida melhor e
longa do soropositivo têm contraditoriamente levado muitos jovens a não usar a camisinha. Segundo Arruda os jovens procuram fugir desta realidade
“Não se pode negar que a HIV ainda tem um estigma muito forte e que permanece.
Uma pessoa saber que está infectada pelo vírus da aids ainda tem uma
repercussão muito grande na vida do ponto de vista emocional, familiar,
profissional e sexual. Ainda há pessoas que preferem não encarar essa
possibilidade do diagnóstico, se esconder e enganar essa possibilidade: “Não
quero fazer o teste. Não quero passar por isso. Se eu tiver que ter, não tem
jeito.”
VIDA APÓS O DIAGNOSTICO
VIDA APÓS O DIAGNOSTICO
A melhor sobrevida não quer dizer que o
infectado esteja livre das doenças oportunistas e dos efeitos colaterais fortes
e dolorosos do coquetel. A soropositiva
R.S.S de quarenta anos detectou o HIV há dez anos .Contaminada por volta de
vinte anos, afirma“ O coquetel evita que morramos em seis meses como o Cazuza (
cantor morto em decorrência da AIDS) mas eu sinto muitas dores. Meu corpo todo
dói, estou com artrite e artrose precoce. Sofro de fibromialgia e tive sarcoma
de capov além de ter desenvolvido
demência aidética quando recebi o diagnostico. Sentindo que estava morrendo
procurei todos os médicos e me pediram uma bateria de exames, menos de HIV.
Depois de um ano ouvindo especialistas em todas as áreas eu mesma pedi para
fazer o exame de HIV. Na época a hematologista disse que eu podia estar com
AIDS, leucemia ou lupus. Deu AIDS. Tomo também antidepressivos e remédios para
dormir desde que fui diagnosticada em dois mil e dois. Tenho herpes seríssimas
que jamais curam mesmo tomando remédio. O mais difícil porém é namorar. Na
maioria das vezes eu não conto que tenho HIV, só depois de meses e de ver que o
namoro vai rolar. Antigamente eu contava logo na primeira transa. Os caras
então fugiam de mim como o diabo foge da cruz além de contarem para seus
amigos. Agora não conto a mais nenhum companheiro. O homem que me infectou foi
meu primeiro namorado e ele não me contou. Então por que devo contar? Par ser
honesta?.Ninguém pensou em mim. E eu? Eu também sou um ser humano mereço
respeito e tratamento digno.”
Não consigo ter dimensão do terror que é viver algo assim, tendo que lidar com a desinformação geral, o preconceito e a desconstrução de uma vida. Acredito que é uma doença "coletiva", as pessoas próximas sofrem junto. Depender do SUS agrava a situação..
ResponderExcluirO vírus acaba por destruir a pessoa tanto fisicamente, quanto psicologicamente. Mas eu acredito que o apoio de familiares e amigos, e mesmo do parceiro, deve influenciar muito na sobrevivência da pessoa após o diagnóstico. As pessoas, quando têm medo de estar infectadas, deixam de fazer o teste e esquecem que, quanto mais cedo começarem o tratamento, melhor. Devido ao fato de o vírus não ser transmitido apenas através de relações sexuais, o teste deve ser sugestão para todos, mesmo antes do surgimento de sintomas.
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