A
situação no Brasil tem trocado nos últimos anos para ao gênero feminino. No
campo político, em 2010 Brasil elegeu a primeira mulher Presidenta da
República, Dilma Rouself, e atualmente há 11 ministras mulheres. Apesar desses
grandes avanços e do compromisso do governo com os diversos tratados e
convenções internacionais que garantem os direitos das mulheres, na realidade
social do pais os obstáculos permanecem. A situação ainda não melhora,
principalmente as de aquelas mulheres mais pobres, indígenas, rurais, negras e
indígenas continuam experimentando em suo dia a dia a exclusão social e
violência. O mapa social da mulher no pais mostra que ainda está muito
aquém do ideal normativo e do marco constitucional adotado pelo Estado.
No âmbito do acesso ao
trabalho, um 58,8% das mulheres com mais de 16 anos estariam trabalhando, no
entanto para os homens na mesma franja de idade a percentagem soube ate um 81%
segundo o Anuário das mulheres brasileiras 2011. Ainda o aumento da presencia
feminina no mercado laboral, este se produziu nos sectores relacionados com a
educação, a saúde o com serviços sociais como alimentação ou outros serviços
domésticos. Além disso, vale chamar a
atenção para o fato de que as negras são as que ocupam os trabalhos de
categoria inferior enquanto as brancas estão
mais bem representadas nos melhores empregos, nos setores mais organizados da
economia, nos quais a probabilidade de obter salários mais elevados é mais alta. Em 2009, entre as empregadas, 57% eram
brancas e 43% eram negras segundo os dados do Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticado Brasil.
A situação agrava-se quando se
atende a remuneração econômica que estas percebem por suo trabalho. Nos cargos com um nível de educação completo
elas recebem um 63.5% do salário dos homens. Mais o trabalho da mulher não
discorre só no lugar do oficio, quando chega ao lar a discriminação continua
sendo uma realidade. Trata-se dum quadro contraditório, porque ao mesmo tempo
em que aumenta a presencia e atividade deles fora do ambiente doméstico, não
cessam as funções desenvolvidas no lar. A
respeito desta dimensão, Claudia Mazzei,
intelectual crítica afirma que
quando o trabalho produtivo é realizado no espaço domestico , o capital explode
á mulher apropriando-se da sua força de
trabalho e com maior intensidade dos
“atributos” dele desenvolvidos nas suas atividades reprodutivas.
De acordo com o abordado
anteriormente, as normas sexuais e reprodutivas integram um dos pontos de maior
tensão no só por a política do governo na aplicação de leis e medidas, sino
também por as caraterísticas culturais dum pais a onde as crenças religiosas
continuam latentes. O exemplo mais
evidente dessa subjeção da mulher, baixo a justificação do desenvolvimento saudável,
é a criminalização do aborto voluntario ainda que os riscos e custos da
procriação se dão nas vidas das mulheres,
Mas, em duas situações a lei penal permite o aborto: para salvar a vida
da mulher o risco de vida à gestante, em casos de
fetos anencéfalos (sem cérebro) (art.128, I) e quando a gravidez é
resultante de violência sexual (art. 128, II). Esta condição e proibição obrigam
a muitas delas a recorrer as clinicas de aborto ilegais a onde as práticas
realizam-se em condições de clandestinidade que põem em perigo as suas vidas. Segundo os dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde 1
milhão de abortos clandestinos produzem-se por ano e cada dos dias uma
brasileira morre por aborto inseguro.
A prática do aborto em
condições de clandestinidade e inseguridade é maior entre as mulheres com um
nível social e econômico menor. Segundo o ginecologista e obstetra representante
do Grupo de Estudos do Aborto em declarações a uma agencia de comunicação
pública, “Um aborto em clinicas clandestinas que não são legalizadas, mas são
seguras, pode custar mais de US$ 2 mil. Enquanto um aborto inseguro pode custar
R$ 5O”.
Os diferentes informes mostram como
ainda há muito trabalho por fazer para mudar a situação de
desigualdade da mulher no pais. As diferencias nuns direitos sociais
fundamentais para a vida entre o homem e a mulher dificultam poder
falar de uma igualdade real Deolinda Daltro, fundadora
do Partido Republicano Feminino; Nisia Floresta defensora da educação para as
mulheres; Bertha Lutz, fundadora da Federação Brasileira pelo Progresso
Feminino, Maria da Penha, vítima da violência de gênero e defensora duma lei
contra este problema, são algumas das mulheres que cambiaram a realidade do
pais.
Mas, indígenas, campesinas, brancas, negras, são muitas as mulheres que a historia nao lembra apesar de que os esforços deles, as palavras, a força, as noites dormindo numa prisão e incluso em muitas ocasiões a vida, tenham sido fundamentais para o progresso e a consecução dos direitos da mulheres.
A historia pode esquecer, mas no coração da
todas as mulheres do pais e na força das
muitas que ainda continuam lutando a través de plataformas como ong, seus nomes
dormem aguardando o dia no que a igualdade entre homens e mulheres abandone as
folhas de oficinas institucionais e governamentais para converter-se numa
realidade das milhões de ruas que compõem nosso pais.
Comparado a anos atrás, sem dúvida, as mulheres já conquistaram muito! Mas, infelizmente, ainda existe uma minoria que nos vê apenas como um objeto sexual e se acha no direito de "insultar" ou até machucar algumas mulheres por isso. Essa situação está mais do que comprovada nessa história de mulheres que são molestadas dentro dos vagões de metrô em São Paulo, um absurdo! Uma mulher deve ser livre para escolher a roupa que vestir, ou o jeito de caminhar, sem se preocupar com o que pode lhe acontecer ou com que tipo de "cantadas" ela vai ouvir na rua. Quando ao aborto, não sou contra a vida. Mas, o governo e a sociedade precisa entender que quando uma mulher toma uma decisão assim ela precisa ser assistida de todas as maneiras porque, com certeza, foi uma das decisões mais difíceis que ela tomou na vida. Por isso, um aborto não pode acontecer na clandestinidade, sem o mínimo de cuidados e colocando em risco a vida daquela que assim preferiu fazer com o seu corpo.
ResponderExcluirAmérica do Sul vive muito atrasada no desenvolvimento de oportunidades para as mulheres. No Brasil, existem muitas mulheres que sofrem com a pobreza, pela falha médica e por a vida que ele leva. Por isso é necessário uma reforma da lei. Se as leis são feitas para renová-los, eles devem são renovados para as mulheres, mas vendo o país e de ser capaz de fazer uma comparação com a Espanha e Europa (onde a luta pela igualdade das mulheres está nas mentes de todos), acho que pouco a pouco o país vai evoluir e se transformar em um ambiente melhor.
ResponderExcluirFalando do aborto, li as linhas sob o aborto e pregunto me se algum día isso seja decição da mulher livremente, não do Governo e menos ainda pela outra entidade.
Por exemplo, na Espanha agora tem uma lei contra o aborto, mas há muitas manifestações em contra disso e do Ministerio de Justicia.
Não e justo para a mulher ficar e morar com uma criança que não quere.