quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Se você quer uma mudança real, caminha diferente






Os intercâmbios representam o culminar de uma miscigenação cultural, o link que fecha o círculo de aprendizagem. É uma oportunidade única que os alunos têm de crescer em outras áreas além do acadêmico. Como disse o poeta: 'Som um conjunto de experiências mistas'. Os estudantes de intercâmbio irão enfrentar desafios que irão moldar você como uma pessoa, desenvolver novas habilidades e convivência social; conhecer outras línguas, costumes e diferentes formas de vida.

Segundo os estudos da coordenação de relações internacionais das universidades do mundo, no inicio, esses programas não teve muita aceitação. Os alunos estavam relutantes em deixar sua cidade para ir para outro país, e muito menos para outro continente. Com o passar dos anos, estas barreiras foram caindo sob seu próprio peso. As muitas vantagens ofereceram os intercâmbios dinamitavam todos os argumentos imóveis para aqueles que não querem ver a experiência positiva por medo ou insegurança.
No entanto, ainda existem obstáculos aos intercâmbios. Em um mundo corrompido pelo capitalismo, há um assassino difuso que esbanja lenta mas inexoravelmente. A crise econômica, expandiu-se como uma doença endêmica, infectando todas as esferas da sociedade. Uma vez que os alunos perderam o medo de voar, o dinheiro representa a grande barreira para os programas do estudo. Por um lado, os governos economizam na educação e, portanto, diminuem as bolsas de estudo. Por outro, o desemprego faz com que as famílias que ganhem menos dinheiro, e, portanto, o esforço econômico está se tornando maior, titânico, quase utópico.
Mesmo assim, existem muitos estudantes que, ciente do enriquecimento que pressupõe tais experiências, eles combinam seus estudos com o trabalho de ganhar algum dinheiro com o qual utilizam para viajar. Eles são 'cabra da peste', nada e ninguém irá impedi-los de realizar seus sonhos. Como é o caso de Cristina Tallón, uma estudante espanhola, que estuda durante o inverno e trabalha no verão. Este ano, trabalhou mesmo durante o inverno para poder ir a Fortaleza. Ela escolheu o Brasil como destino por ser um país crescente que pode oferecer um futuro melhor que oferece na Espanha. A jovem de 23 anos é apaixonada pela América Latina, ama a sua história e queria experimentar em primeira mão. Cristina veio com um visto de estudante para seis meses, mas sua intenção é estendê-lo neste ou em qualquer outro país na América do Sul que oferta algo diferente: trabalho e cultura para crescer como ser humano.
Hélio Lopes, Coordenação de Relações Internacionais na Faculdade 7 Setembro, salienta que esses programas estão crescendo. A ao mesmo tempo ressalta a grande oportunidade que significa ficar fora de seu país: 'É uma bela forma de crescimento pessoal, educacional. Uma preparação para o futuro profissional. No intercâmbio, uma estudante lida com situações completamente diferentes daqueles que são usados. Então, é um grande crescimento pessoal e cultural. O único aluno tende a crescer'.
No entanto, Hélio admite que, apesar de ultimamente, um número crescente de estudantes brasileiros a realizarem intercâmbios, ainda existem grandes barreiras como língua impedindo estudantes locais para aprender sobre outros países.


3 comentários:

  1. Concordo que o intercâmbio proporciona crescimento. Por mais independentes que sejamos, em nosso país contamos com uma certa comodidade. Estar imerso em outra cultura, conhecer novas pessoas e realidades nos faz mais ricos, criativos, resilientes..

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  2. Acredito que o intercâmbio enriquece bastante a vida de uma pessoa. Principalmente a algum que almeja a profissão de jornalista. Se enriquece o conhecimento cultural e de mundo. O conhecimento de outra realidade e forma de viver e o choque com outra língua leva-nos a aprender a viver diante de dificuldades até mesmo de se comunicar. Mas creio ser o resultado disso tudo, bastante gratificante.

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  3. Concordo com o dito. Eu também sou estudante de intercâmbio e vim com os mesmos desejos que expressou Cristina. Ainda não chegou o dia de realizar-me profissionalmente do tudo mas, como diz Gustavo, estou enriquecendo-me com a estadia, conhecendo outro idioma e abrindo minha percepção sobre o continente latinoamericano e, em concreto, de Brasil.

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