Os drones são teoricamente qualquer tipo de
aeronave que não necessita de piloto, sendo controlados por controle remoto via
rádio. Estes equipamentos são utilizados e ganharam notoriedade por realizarem
trabalhos pesados e de difícil acesso, além de serem bastante úteis em serviços
militares e de vigilância. Também podem ser usados por fotógrafos,
cinegrafistas, para limpeza de materiais radioativos etc.
Os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) foram
utilizados pela primeiras vez pelos Estados Unidos em 1959, através de missões
espiãs. Porém, a Força Aérea do país só admitiu tal tipo de programa nos anos
1970. O Governo americano informou que a invasão no Afeganistão em 2001 ocorreu
com o uso de drones carregados com armas, e continuam sendo utilizados no Oriente
Médio, também sob o comando da Otan.
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Modelo de R$ 3,500, encontrado em loja de tecnologia |
Apesar do seu uso militar, essa tecnologia
conquistou usuários comuns e é hoje frequentemente requisitada em matérias
jornalísticas, casamentos, eventos esportivos, entre outros. Os drones por
vezes também funcionam para entregar suprimentos e alimentos na África, em
missões humanitárias. No Brasil, são encontrados em lojas específicas de
tecnologia, com valores que variam entre R$ 2 mil e R$ 15 mil.
Como exemplo da importância que essas
ferramentas podem exercer, está a utilização do aparelho no acidente de Fukushima (Japão), quando responsáveis mandaram um T-Hawk, drone equipado com
câmeras, para compreenderem a profundidade do problema existente nos reatores
danificados pelo acidente.
No país, as vendas crescem rapidamente entre
pessoas comuns, o que aumentou a dúvida acerca de sua regulamentação. Um drone
sobre multidões pode significar risco e algumas de suas atividades podem
distorcer os conceitos de privacidade. A Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) já demonstrou interesse em uma legislação que resolva os possíveis
problemas e perigos do uso comercial. A França é um dos poucos países que já
elaborou normas para tal questão, fixando regras que cobrem os problemas de
voar sobre multidões, ruas e meio urbano em geral, por exemplo.
O projeto da Anac prevê a classificação de drones
em três categorias, por peso: 150 quilos ou mais (Classe 1), 25 a 150 quilos
(Classe 2) e até 25 quilos (Classe 3). Ainda há possibilidade de subcategorias.
As características da operação também devem ser fiscalizadas, observando
altitude, se está em área confinada, em alcance visual, se é voo noturno etc.
por Pedro Lopes
por Pedro Lopes
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