segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Drones já são realidade entre usuários comuns


Os drones são teoricamente qualquer tipo de aeronave que não necessita de piloto, sendo controlados por controle remoto via rádio. Estes equipamentos são utilizados e ganharam notoriedade por realizarem trabalhos pesados e de difícil acesso, além de serem bastante úteis em serviços militares e de vigilância. Também podem ser usados por fotógrafos, cinegrafistas, para limpeza de materiais radioativos etc.

Os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) foram utilizados pela primeiras vez pelos Estados Unidos em 1959, através de missões espiãs. Porém, a Força Aérea do país só admitiu tal tipo de programa nos anos 1970. O Governo americano informou que a invasão no Afeganistão em 2001 ocorreu com o uso de drones carregados com armas, e continuam sendo utilizados no Oriente Médio, também sob o comando da Otan.
Modelo de R$ 3,500, encontrado em loja de tecnologia
Apesar do seu uso militar, essa tecnologia conquistou usuários comuns e é hoje frequentemente requisitada em matérias jornalísticas, casamentos, eventos esportivos, entre outros. Os drones por vezes também funcionam para entregar suprimentos e alimentos na África, em missões humanitárias. No Brasil, são encontrados em lojas específicas de tecnologia, com valores que variam entre R$ 2 mil e R$ 15 mil.

Como exemplo da importância que essas ferramentas podem exercer, está a utilização do aparelho no acidente de Fukushima (Japão), quando responsáveis mandaram um T-Hawk, drone equipado com câmeras, para compreenderem a profundidade do problema existente nos reatores danificados pelo acidente. 

No país, as vendas crescem rapidamente entre pessoas comuns, o que aumentou a dúvida acerca de sua regulamentação. Um drone sobre multidões pode significar risco e algumas de suas atividades podem distorcer os conceitos de privacidade. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já demonstrou interesse em uma legislação que resolva os possíveis problemas e perigos do uso comercial. A França é um dos poucos países que já elaborou normas para tal questão, fixando regras que cobrem os problemas de voar sobre multidões, ruas e meio urbano em geral, por exemplo.

O projeto da Anac prevê a classificação de drones em três categorias, por peso: 150 quilos ou mais (Classe 1), 25 a 150 quilos (Classe 2) e até 25 quilos (Classe 3). Ainda há possibilidade de subcategorias. As características da operação também devem ser fiscalizadas, observando altitude, se está em área confinada, em alcance visual, se é voo noturno etc. 

por Pedro Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário