A moda cearense
vem se destacando ao longo dos anos. Hoje, o estado do Ceará já é o terceiro
maior pólo têxtil do Brasil, atrás de São Paulo e Santa Catarina. Grandes talentos
da moda brasileira como o estilista Lino Villaventura, fizeram suas carreiras inspirados
na terra da luz. Isso acaba por se tornar um
exemplo de onde a moda nordestina pode chegar.
Porém, ainda há
um estigma quando se trata de moda no Ceará, ou nordeste em si. Nosso estado é
rico em cultura, ao julgar pelas rendeiras conhecidas nacionalmente e que
possuem uma diversidade de trabalho, mesmo assim, segundo o modelo e blogueiro
Daniel Saraiva, o Brasil em geral, tem um
preconceito com o nordeste. “Somos uma região com muita cultura e história, você
percebe que a moda nordestina é bem focada na história, diferente de outros
estados que buscam inspiração com o que é visto de fora, outros países”, conta
Daniel.
Já
para o estudante de design de moda Ivan Barros, a moda cearense
está se desprendendo de preconceitos e se permitindo ousar mais. “O brasileiro
gosta da moda, o mundo gosta da moda e o ser humano não pode querer negar isso,
pois o "estar na moda" já não é mais uma escolha. O círculo vicioso
do glamour movimenta o mundo e os sonhos das pessoas”, diz Ivan.
Eventos
dedicados a indústria da moda permitem uma exposição dos trabalhos dos
estilistas aos investidores, críticos e demais ligados nas novas tendências como
as “It girls”, por exemplo. No nosso estado, o Dragão Fashion é referência.
Terceiro melhor evento de moda regional brasileira, e que mais valoriza a
cultura do estado, garante oportunidades para os modistas cearenses mostrarem o
que tem de melhor.
A moda cearense é incrível, acho que esses preconceitos vem diminuindo bastante. A valorização da nossa cultura deve ser fundada dentro do nosso próprio estado, só assim o Ceará, sua moda e sua cultura terão o respeito que merecem.
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