quinta-feira, 25 de abril de 2013


ARPANET



A rede que iniciou a internet, conhecida como ARPA (Agência de Pesquisa em Projetos Avançados), teve como principais motivos de surgimento a pesquisa universitária e a implantação de uma nova tecnologia no meio militar, que sofisticou este setor em relação ao mundo todo, com maior destaque para o diferencial que agora os Estados Unidos tinham diante da adversária União Soviética.

Pode-se entender da ARPANET como uma rede de interação de computadores, e sua oriegm se deu num projeto de comunicação descentralizada, que compunha um sistema militar de comunicação muito resistente. Mas a ARPANET, apesar de surgir dessa ideia, tinha o intuito acadêmico de utilização. Contou com o apoio de muitas pessoas, técnicos que foram fundamentais em várias etapas, principalmente na implementação.

A ARPA administrava outras duas redes de comunicação: PRNET e SATNET, que iriam possibilitar a conexão da ARPANET com outras redes de computadores. Para essa comunicação acontecer, as redes precisavam de protocolos de comunicação padronizados. Surgiu então o projeto de protocolo de controle de transmissão (TCP), que foi dividido em duas partes, e acrescentado um protocolo intra-rede (IP), e juntos criaram o TPC/IP que permanece como padrão da internet até hoje, embora a ARPANET tenha continuado com o uso de outro protocolo (NCP).

Após a migração da ARPANET para a Agência de Comunicação de Defesa (DCA), para se tornar um recurso militar, a DCA preocupou-se em a segurança da rede e resolveu criar uma rede específica para usos militares, chamada MILNET. Desde então, a ARPANET tornou-se ARPA-INTERNET e foi dedicada à utilização de pesquisas.

ARPANET teve sua operação interrompida na década de 90, continuando na história como a pioneira naquilo que conhecemos como internet.



TEXTO DE RAVENA UCHÔA. 

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