sábado, 15 de junho de 2013

A exclusão digital possui forte correlação com as outras formas de desigualdade social.

A “Exclusão Digital” é um fenômeno social que aflige a população devido a má distribuição de renda e deficiência da educação pública, deixando a população carente marginalizada tecnologicamente.

A exclusão digital possui forte correlação com as outras formas de desigualdade social e as taxas mais altas de exclusão digital encontram-se nos setores de menor renda.
Apesar de o Brasil estar mais conectado que muitos países latino-americanos e da África, milhares de brasileiros ainda estão desconectados, aumentando o problema da exclusão digital, que é um dos mais duros golpes da propalada globalização nos países pobres. Hoje, as novas tecnologias, a exemplo da internet, desempregam tanto quanto fez a máquina a vapor na época da Revolução Industrial. 
E-readiness é o retrato da situação da infraestrutura de tecnologias de informação e comunicação (TICs) de um país e da habilidade de seus consumidores, empresas e governos que usam as TICs para o seu benefício. E-readiness não é simplesmente uma questão de números de computadores, conexões de banda larga e telefones celulares no país, também depende de uma série de coisas como a habilidade de os cidadãos usarem tecnologia habilmente, a transparência dos sistemas legais e empresarias, e o grau em que os governos estimulam o uso de tecnologias.
E-readiness depende de uma série de coisas como a habilidade de os cidadãos usarem tecnologia habilmente, a transparência dos sistemas legais e empresarias, e o grau em que os governos estimulam o uso de tecnologias.

Links:
http://www.youtube.com/watch?v=2B_kZuh02h8
http://www.centroedelstein.org.br/pdf/exclusaodigital_problemasconceituais.pdf



4 comentários:

  1. O problema da exclusão digital se mostra como um dos grandes desafios deste início de século, com importantes conseqüências nos diversos aspectos da vida humana na contemporaneidade. As desigualdades há muito sentidas entre pobres e ricos entram na era digital e tendem a se expandir com a mesma aceleração novas tecnologias.

    Vê-se claramente que apenas o acesso às mídias e tecnologias de informação e comunicação não é suficiente para assegurar aos cidadãos a efetivação de seus direitos e o exercício de uma cidadania plena, no entanto, o não acesso agrava ainda mais o quadro de exclusão e desigualdade social.

    Hoje, o mercado de trabalho procura por um novo tipo de trabalhador, que deve ser alguém com capacidade de aprendizagem constante, que se adapte a mudanças com facilidade, que saiba trabalhar em grupo e que domine a linguagem das novas tecnologias de comunicação e informação. Dessa forma, o profissional hoje requerido deve ser alfabetizado não apenas nas letras, mas também do ponto de vista digital.

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  2. Essa é uma questão um pouco complicada.Foi até gerada uma discussão em sala sobre isso: investir em tecnologia, computadores para todos, ou em educação, alimentação, etc?A tecnologia deve estar ao alcance de todos, mas como aplicar essa tecnologia se uma alta taxa de indivíduos ainda nem é alfabetizada?Como Pierre Levy diz, a base da sociedade, para ele, é a alfabetização.Todos esses quesitos que devem ser investidos pelo governo, são extremamente importantes para que o país se desenvolva, e creio que com a cobrança de impostos, o governo tem condições de investir em tudo isso, claro que com proporções diferentes, mas tem!Há décadas ele vem tentando combater a miséria, fome, alfabetização, e não consegue.As crianças aprendem com mais facilidade, nessa fase da infância, então concordo com a implantação de computadores, paralelos com a educação estudantil diária, em escolas e em pontos estratégicos para que os mais velhos também possam ter acesso a esse material de informação.O problema não cessaria agora, mas provavelmente teríamos resultados admiráveis no futuro.

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  3. Exclusão digital: uma situação que parece tão surreal porque tem gente que pensa que isso não é mais possível de existir. Mas existe! E modificar pode ser fácil, principalmente se existirem políticas públicas que se preocupem com essa situação. No mundo digitalizado não é possível que uma pessoa não tenha o mínimo de conhecimento sobre informática e perca oportunidades de emprego ou apenas de aprender mais sobre o mundo. O governo deve se preocupar em colocar a informática como uma disciplina permanente nas escolas públicas para que as crianças, mesmo as que não tenham condição de possuir um computador em casa, aprendam ao menos as funções básicas. É necessário ensiná-las também a usar a internet de maneira correta, com precauções. A exclusão digital precisa ser um problema inexistente porque se todos são iguais perante as leis todos também precisam ter direito a possuir os mesmos conhecimentos, seja sobre informática ou qualquer outro assunto.

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  4. A maior desigualdade com certeza é a social, mas devemos lembrar também que pessoas mesmo tendo poder aquisitivo não acompanha o desenvolvimento tecnológico, ficando para trás nesse conhecimento tão importante vindo da internet, por não saber o funcionamento da rede ou por se negar a entrar nessa tecnologia. Concordo plenamente com o comentario da Giselly que a implantação de computadores para todo mundo é sim muito importante, mas antes disso existem outras coisas mais, como educação e como solução o acesso tanto a educação como a computadores paralelamente.

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