quinta-feira, 20 de junho de 2013

A vigilância digital


Existe um tipo de vigilância silenciosa que afeta a maioria de nós: A vigilância digital. Termos de pesquisa, links clicados, o tempo que passamos em determinadas páginas, podem estar sendo coletados e formando um banco de dados com informações individuais de cada um de nós.

A vigilância digital pode ser definida como um monitoramento sistemático, onde a partir das informações coletadas, será possível intervir em nossas escolhas. Aquele pop-up com uma propaganda de um celular que você estava precisando ou aqueles links sugeridos pelo Google talvez não tenham aparecido coincidentemente.

Essa questão entra no campo da privacidade. Será justo este sites coletar informações sobre nós e vende-las para empresas que só querem ganhar em cima disso? Por outro lado sabemos que muitas vezes deixamos de lado a privacidade quando postamos nossas fotos nas redes sociais, quando deixamos claro o que gostamos ou não gostamos.

Estamos tratando de programas de computadores, eles não são capazes de saber com profundidade o que define nossas escolhas, eles calculam a partir de nossa vida online e as relacionam a padrões de comportamento. Uma boa dica para que não pactuamos com essa invasão de privacidade é não clicarmos em links patrocinados ou sugeridos, pois são eles as nossas possíveis escolhas que o programa de computador calcula e ao clicarmos, estamos concordando que ele acertou sobre nós.

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