Quem nunca participou
de alguma rede social que atire a primeira pedra. As opções de sites com o
intuito de estabelecer comunicações digitais entre seus participantes é
bastante vasta. Algumas tem intenções definidas na forma como opera. No caso do
Linkedin, a intenção da rede social é a exposição dos níveis profissionais de
seus membros. O par perfeito, por sua vez, pretende aproximar seus integrantes
de uma forma, digamos, mais sentimental. O intuito dessa rede é promover
encontros amorosos que podem, ou não, findar em maravilhosos casamentos. É
necessário compreender, porém, que a quantidade de redes sociais oferecidas é
equivalente a necessidade de inovação presente nelas.
A "Beautiful People", por exemplo, é
uma rede social que tem como objetivo aproximar as pessoas e
relacioná-las como affairs. Acontece que existem outras inúmeras redes que
podem oferecer essa mesma interação e que já ostentam uma grande quantidade de
membros. Portanto, qual o diferencial que faz com que o beautifulpeople tenha destaque
entre as outras redes?
A segregação
apresentada aos membros para inserção no site. Funciona da seguinte forma: para
que os membros possam utilizar todas as ferramentas oferecidas pela rede, eles
precisam serem aceitos pelos outros participantes do site, porém, essa análise
é feita em cima da aparência desse aspirante a novo membro. Sim! O site tem a
intenção de apenas ser utilizada por pessoas mais providas de beleza e com
status mais elevados. Tal determinação é vista por uma parcela da população como
uma esquematização ofensiva e até mesmo preconceituosa, porém, o site apenas
define um estilo para a forma como aceitará e segregará seu público. Na verdade
essa separação é apenas uma forma de fazer com que os membros oficiais da rede
se socializem apenas com quem eles previamente aceitaram. Seria mais uma
característica de dar poder aos usuários do que uma forma de selecionar apenas
os mais belos entre os seres.
O Beautiful People se
distingue das demais redes justamente por apresentar essa segregação na hora da
inserção de membros e, julgar isso de forma ofensiva e direta, é questionar um
serviço privado, que tem o poder de agir conforme seus próprios interesses e
que, já avisa previamente, que não pretende ser uma rede social para todos. Ou
seja, quem desenvolver essa obsessão pela inclusão no serviço ou se sentir mal
por não ter obtido êxito na participação da rede, deve buscar compreender que
isso foi um sentimento de angústia desenvolvido pela sua auto necessidade de
grandeza.
Texto de Karran Rodrigo
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