segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Governador do Piauí cancela licitação que previa até compra de chicletes

A população piauiense ainda se pergunta  o que o governador Wilson Martins (PSB) faria com tanto chiclete. Licitação cancelada por ele nesta semana previa verba de R$16, 6 mil só para compra de chicletes e pastilhas hortelã. No total seriam até R$ 6,398,337 destinados a abastecer as despensas da residência oficial do governo.


Na relação de itens alimentícios e de higiene constava alimentos caros e inacessíveis para a grande maioria do povo do Piauí. Entre eles havia quatro tipos de camarão para os quais o governo estava disposto a pagar até R$ 101 mil. Para ter bolos e salgados na mesa o governador pagaria com dinheiro público, R$ cerca de 177 mil.


O festival de excentricidade com gastos públicos é (semelhante ao protagonizado pelo colega de partido e governador do Ceará, Cid Gomes). Ao contrário de Wilson Martins, Cid contratou um buffet milionário para garantir refeições sofisticadas como lagosta e escargot a autoridades recepcionadas no Palácio da Abolição.


A assessoria de comunicação do gabinete do Governo do Piauí informou por meio de nota que houve um erro na licitação. Um modelo usado em outras licitações do tipo foi utilizado e essa seria a razão do erro. O caso, junto com a farra do caviar, do governador Cid Gomes, causou revolta nas redes sociais.

Não é a primeira vez que Wilson Martins se envolve em polêmica. Em 2012, a esposa do governador, Lilian Martins tomou posse como membro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Na prática, a esposa passou a fiscalizar os atos administrativos do marido. Apesar do Ministério Público Estadual ter entrado com ação judicial para barrar a posse da magistrada, ela continua a exercer a função. O cargo é vitalício.

Um comentário:

  1. Os escandalos envolvendo processos de licitação em prefeituras, estados e na união não são novidades. A corrupção existente em todas as esferas do pode público, faz com que a cada dia surjam novos casos de superfaturamento e vitorias de empresas fantasmas. Cabe a imprensa e principalmente ao cidadão está mais atendo aos atos dos governantes.

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