Política
Antidrogas: Um problema Mundial
Por Augustiano Xavier
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“Desde o pós-guerra e especialmente após os anos 1960, quando emergiram como fenômeno mundial, as drogas constituem problema de saúde pública”, atesta Francisco Inácio Pinkusfeld Bastos, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz que se dedica ao estudo do abuso de drogas e do HIV/Aids.
Proibir ou legalizar. Esse debate sobre
a política de drogas ideal vem sendo discutido e ganhando grande atenção do
poder público e de pesquisadores e estudiosos do tema. Para alguns o
grande x da questão está entre encontrar um certo equilíbrio controle e a
utilização abusiva, desenfreada e repressiva dessas substâncias. Alguns
países já avançam nessa questão. Nos Estados Unidos, por exemplo, 22 distritos permitem a aplicação terapêutica da maconha e
em outras regiões, a utilização é permitido livremente.
Há quem entenda e defenda que a guerra
antidrogas seja um grande desperdício e recursos financeiros. O Estado de São
Paulo foi fortemente criticado quando
resolveu desenvolver um projeto social chamado “Bolsa Crack”, uma política que, do ponto de vista paliativo, a medida é realmente válida; não
seria a primeira vez que o governo arcaria com os custos de serviços
particulares para suprir a falta de recursos públicos.
O modelo de regularização de
substâncias, com grande diferença entre países, lida com as drogas sob dimensão
administrativa, dando licenças de produção e venda. Uma quarta categoria, de
livre comércio, prega o uso e a distribuição sem controle internacional.
Aqui no Brasil foi aprovado em
2006, a Lei n.º 11.343, que estabelece normas para a repressão à produção
não-autorizada e ao tráfico ilícito de drogas. Seu avanço foi proibir a prisão
de usuários. Porém, esses não estão livres de pena, já que o porte, a comprar
ou a guarda de drogas seguem criminalizados — os usuários podem receber
advertência, prestar serviços à comunidade ou ser obrigados a frequentar cursos
educativos.
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