Depois de seguidos anos na luta contra as drogas, podemos ver diversos países apresentando novas leis e políticas de drogas. Alguns seguindo o modelo já utilizado nos Países Baixos, como é o caso de Amsterdam, onde é possível fazer uso da maconha em alguns locais e termos específicos. Além de possuir um projeto de redução de danos bastante eficiente, apenas 2% a 3% da população holandesa consome maconha. Índice menos que em muitos países onde a droga é ilegal. Mostrando assim que a política de drogas adotada pelo país ajuda a reduzir a demanda por drogas, o fornecimento e os riscos aos usuários e a sociedade.
Nos Estados Unidos, 22 distritos permitem a aplicação terapêutica da maconha e venda. Além do Colorado, da Califórnia e do estado de Washington que permitem o uso recreacional da maconha. Embora o presidente dos EUA, Barack Obama, já tenha afirmado que não haverá uma mudança nas leis relacionadas às drogas, mas que o país não contestará as leis dos estados que liberarem o uso de maconha.
Já em Portugal o consumo de drogas é proibido, mas não é crime. Por lei, o usuário é apenas considerado doente crônico que precisa de tratamento. Porém leis penais para traficantes e produtores de drogas.
Na Suíça também a prevenção de danos, onde eles executam um programa de tratamento por administração de heroína, onde os usuários são tratados e curados. A política fez com que o mercado ilegal de heroína se inviabilizasse e levou a uma queda de 90% nos crimes cometidos por participantes do programa do governo. Em 2008, foi realizado um plebiscito para a legalização da maconha, mas foi rejeitado.
A discriminalização da maconha é um assunto que divide opiniões no Brasil. O ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso é afavor, já entre a comunidade médica o assunto divergente. A pergunta que não quer calar é, será que a descriminalização reduziria o tráfico de drogas no país?
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