Diante da polêmica sobre os simuladores de direção, além dos pontos positivos, há também os negativos. Existem opiniões diversas sobre o assunto que vão desde o equipamento em si, até questões econômicas e políticas. Também não existe nenhum estudo comprovando a eficácia do equipamento na prevenção de acidentes.
Outras críticas estão relacionadas ao preço do simulador, que custa R$ 40.000, além de necessitar de manutenção e capacitação específica dos funcionários para o uso do equipamento, que comporta apenas uma pessoa. Poucas autoescolas do país possuem o simulador, pois apenas quatro empresas fabricam o equipamento no país. Isso atrasa a entrega e, consequentemente, o prazo que foi estabelecido para que a medida entre em vigor.
A vice-presidente do Sindicato Centro de Formação de Condutores de Veículos do Ceará, Adriana Amaro, afirma que o grande problema é a imposição do uso do simulador nos moldes que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) está estabelecendo. Segundo ela, “não houve preocupação por parte do órgão em verificar a existência do equipamento em quantidades que atendessem a demanda”, portanto não é possível cumprir com o prazo estabelecido até que se tenham equipamentos suficientes.
Outra crítica está relacionada ao conforto do simulador. Pessoas que já testaram o protótipo dizem que ele causa um certo desconforto. Alguns sentiram tonturas ao utilizá-lo, pois o equipamento dá ao condutor uma visão de 180 graus do que acontece ao redor. Segundo Adriana Amaro, uma saída que beneficiaria a todos seria aumentar as aulas práticas dos alunos, o que não aumentaria tanto o preço das aulas para quem vai tirar a Carteira de Habilitação (CNH). Atualmente a CNH custa em média 900,00 reais. Com os simuladores, o preço passará para aproximadamente 2.000 reais. Alguns instrutores de direção são contra a medida, pois não vêem como algo necessário, além dos custos que ele geraria.
Adorei, repórter! Ahazoooou!
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