segunda-feira, 28 de abril de 2014

Rocinha, luta eterna

Rocinha. Foto: Adrián Cortés Pérez

Rocinha é uma favela do Sul zona de Rio de Janeiro, Brasil. Con um uma área de cerca de 865 mil metros quadrados, há muito tempo tornou-se conhecida a Rocinha como a maior favela do Brasil. No entanto, esse privilégio duvidoso passou para as mãos da Fazenda Coqueiro, na zona oeste da cidade, com mais de um milhão de metros cuadrados.

Con a finalidade de regulamentar a sua expansão, as autoridades da cidade em 2001 implantaram um projeto de desenvolvimento.Atualmente, possui uma grande unidade comercial instalada na própria favela, como redes de fast-food, muitos cybercafe, bancos, televisão por cabo e empresas de turismo que realizam visitas guiadas ao bairro. Sua proximidade com as residências de classe alta dos bairros vizinhos de São Conrado e Gávea marca um contraste profundo urbano na paisagem da região.

Rocinha. Foto: Adrián Cortés Pérez
Em 2008 foi criado um programa de pacificação da favela para acabar com o crime e tráfico de drogas. Desde então, a polícia entrou a Rocinha para acabar com os traficantes que controlam a área, em um processo tão lento que parece interminável. Apesar da grande implantação da polícia, os criminosos conseguem rearmar.

A Rocinha ganhou 80 câmeras de vigilância que funcionam 24h por dia e ajudam os 700 policias que monitoram a região. As gravações feitas pelas câmeras ajudam a combater o crime e solucionar outros problemas como identificação de motoristas envolvidos em acidentes de trânsito.

Antes de sua ocupação, a Rocinha era uma densa floresta ocupando o terreno entre a Pedra dos Dois Irmãos e Morro do Cochrane, atravessado pela estrada da Gávea, até que dá acesso a estrada precária para as terras de Conrado Niemeyer.

O processo de ocupação da Rocinha é acelerado desde a década de 1950, quando houve um pico de imigração que veio do norte do país. O aumento da população ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970, capaz para as grandes obras de estrada empreendidas pelo governo da cidade.


No sentido de 1980 a expansão da favela é canalizada para as encostas das colinas de Cochrane e Laboriaux, crescendo para a inclinação da AD bairro Gavea. A floresta estava dando espaço para os edifícios, consolidando a comunidade atual, composta por 14 sub bairros (Barcelos, Rua 1, Rua 2, Rua 3, Rua 4, Cachopa, Roupa Suja, Vila Verde, Macega, Vila cruzado, 199, Laboriaux, Boiadeiro e Dioneia).

3 comentários:

  1. Esse é um tema bastante pertinente porque todas as favelas sofrem bastante preconceito. E quando você entra em uma favela e a conhece por dentro, vê que é um mundo muito além do que a mídia veicula.

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  2. Bacana trazer visibilidade aos espaços, como favelas, que são tão marcados por uma segregação que carrega-os de adjetivos negativos. Foto muito bem enquadrada eo fato de trazer a história desses espaço é bastante relevante pra mostrar que a favela tem história e vivência.

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